Agenda
Sábado, 17 de agosto de 2019
EXPOSIÇÃO DE ARTE DIGITAL
Acropolis Remix - Monumentalidade Disruptiva
Curadoria: Celina Lage, UEMG
Exposição em realidade aumentada de arte digital e livro de artista experimental propõe remixar a Acrópole de Atenas, através de apropriações e mudanças de suas formas e sentidos. Acrópole em grego significa a cidade do alto, a cidade elevada, e representa na Antiguidade valores como a liberdade, a democracia, a igualdade, a sabedoria e a justiça. São apresentadas obras de artistas de diversas partes do mundo, os quais desconstroem e reconstroem visões do monumento, criando novos significados. A Acrópole é concebida como uma obra em construção (work in progress), a qual continua a se transformar de acordo com o contexto histórico e com as releituras artísticas que recebe com o passar dos tempos.
O projeto da exposição foi desenvolvido no âmbito de pesquisa de pós-doutorado no Postgraduate Studies Program “Art, Virtual Reality & Multi-User Systems of Artistic Expression”, Athens School of Fine Arts (ASFA), University Paris 8, Grécia, sob a supervisão de Manthos Santorineos. O projeto recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e do Programa de Pós-Graduação em Artes da UEMG (PPGArtes/UEMG).
Local: Cine Alexandrino Moreira, Casa das Artes, Praça Justo Chermont, 236
Horário: 18h-20h
Segunda-Feira, 19 de agosto de 2019
Performance
"Medeias", Iracy Vaz, Escola de Aplicação, UFPA
Local: Casa das Artes, Praça Justo Chermont, 236
Horário: 9h20
Terça-Feira, 20 de agosto de 2019
Performance
"Safos", Robson Gomes, Mestrando PPGArtes, UFPA
Local: Casa das Artes, Praça Justo Chermont, 236
Horário: 17h40
Quarta-Feira, 21 de agosto de 2019
Lançamento de livro
Ana Maria César Pompeu, UFC
Acrópole, agora! Mulher, dentro! Homem, fora! Introdução à Lisístrata de Aristófanes. Fortaleza/Belo Horizonte: Substânsia, 2018.
Lisístrata tem um enredo simples que se resume aos seus dois planos: 1) a tomada da Acrópole pelas esposas mais velhas de Atenas e 2) a greve de sexo pelas esposas mais jovens de toda a Grécia. Tais ações têm por objetivo acabar a guerra do Peloponeso. Mas a efetivação desses planos se faz pela assimilação das mulheres à Acrópole, em uma metáfora que torna as portas da cidadela as das mulheres, e cria, assim, o duplo jogo político e sexual dos projetos femininos na peça. Sua temática, porém, é muito complexa, considerando-se, principalmente, que ela foi a primeira peça de Aristófanes a ser representada após a fortificação de Deceleia, na Ática, pelos Peloponésios (413 a.C.) e após a fracassada expedição ateniense à Sicília (415-413 a.C.), e que ela traz, pela primeira vez, mulheres como protagonistas e porta-vozes do poeta, que trata agora a questão da guerra pelo ponto de vista da cidade e, assim, renova o palco cômico com a exploração da potência sexual feminina, através de paradigmas míticos e aspectos ritualísticos, que combinam os traços de separação e ginecocracia correspondentes aos planos sexual e político respectivamente, que autorizam a intervenção das mulheres na polis para a restauração da normalidade rompida pela guerra. O livro Acrópole, agora! Mulher, dentro! Homem, fora! Uma introdução à Lisístrata de Aristófanes é a introdução à nossa tradução de Lisístrata, parte da nossa dissertação de mestrado, ainda não publicada na íntegra.
Local: Casa das Artes, Praça Justo Chermont, 236
Horário: 18h00